quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A desnecessária arte de bloquear redes sociais nas empresas

Caso trabalhe em uma empresa, você já deve ter reparado que mandaram bloquear as redes sociais (Orkut, Facebook, etc.) na rede local sob a justificativa principal de que elas desconcentram os funcionários e, por conseguinte, comprometem o seu rendimento. Por melhores que sejam as intenções do setor de informática local, esse tipo de procedimento tem sido tomado no ambiente corporativo pelas razões erradas.
Em primeiro lugar, o que influencia o desempenho de um funcionário é o seu comprometimento com suas tarefas, e não a presença das redes sociais na empresa. Quem não está muito a fim de trabalhar obviamente pode recorrer a outros sites e ferramentas que não tenham passado pelo pente fino, como o Facebook e o MSN (oficialmente conhecido como WLM). Se houver mais bloqueios, não tem problema! O espírito-de-porco se contenta com os joguinhos que vêm por padrão nos computadores de seu ambiente de trabalho. Além disso, hoje em dia podemos encontrar informações sobre (quase) tudo na internet. Alguém que precisa resolver um problema será mais produtivo se acessar uma comunidade do Orkut ou o Twitter para buscar as respostas desejadas do que se tiver de esperar o fim do expediente para chegar em casa e somente então procurar o material que não pôde acessar no trabalho. Finalmente, a grande maioria dos clientes das corporações já utilizam as mídias sociais com mais frequência em relação ao e-mail. Por que não ampliar o leque de comunicação para conversar com os consumidores de seus produtos e/ou serviços?
É claro que nenhum funcionário deve ter carta branca para trocar suas atribuições pelo Orkut ou qualquer outro site do gênero no local de trabalho, mas isso não pode servir como desculpa para impedir que as pessoas tirem proveito das mídias sociais para alavancar a produtividade da empresa onde trabalham. Quem bloqueia essas ferramentas enxergando apenas o lado ruim da coisa definitivamente não consegue ser melhor que o governo da China, que censura a internet em seu território por motivos bem menos nobres.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Fontes da Microsoft no Fedora: agora, mais fácil de instalar

No ano passado, publiquei um artigo descrevendo como instalar as fontes da Microsoft (Arial, Times New Roman, etc.) no Fedora. Agora há pouco, acabo de descobrir uma forma ainda mais fácil de brincar com elas na referida distro, com o devido crédito ao blog TI no Tapa!. Entre no terminal e siga os passos abaixo:

1. Faça o download do pacote msttcore-fonts:
$ wget http://gabe.gratix.com.br/msttcore-fonts.zip

2. Descompacte o pacote:
$ unzip msttcore-fonts.zip

3. Transforme-se no superusuário e instale o pacote:
$ su
# rpm -ivh msttcore-fonts-2.0-2.noarch.rpm